História da Fotografia
Das primeiras experiências à era digital
Evolução da fotografia
O primeiro registro fotográfico
Ao passo que Niépce realizava suas experiências em casa, outro francês, de nome Louis Daguerre também já trabalhava em busca de aperfeiçoamentos. Eles dois trabalharam juntos, até que, em 1833 Niépce faleceu e Daguerre seguiu a pesquisa sozinho.
A primeira coisa que Louis fez foi substituir o betume por prata polida e vapor de iodo, esses materiais criaram uma película de iodeto de prata que era muito mais sensível à luz, não só melhorando a qualidade da imagem mas também diminuindo seu tempo de fixação, que caiu para poucos minutos.
A invenção de Daguerre recebeu o nome de Daguerreótipo, em sua homenagem. Em 1839 seu projeto foi apresento à Academia de Ciências de Paris, tornando-se acessível ao público. O único problema é que a invenção de Daguerre só possibilitava uma cópia de cada imagem.
A primeira fotografia com pessoas
Outro momento marcante para a história da fotografia foi quando o primeiro registro com pessoas foi realizado. A foto aconteceu em 1838, e foi feita por Daguerre, na cidade de Paris. Na época, o tempo de exposição necessário para que a fotografia fosse feita era de até 30 minutos, por isso é muito comum que nas imagens realizadas nesse tempo só apareçam as fotos das paisagens das cidades. Como as pessoas se moviam muito não dava tempo para que elas fossem fixadas na câmera.
Mas em um momento peculiar, um engraxate que estava trabalhando ficou parado pelo tempo exigido para o registro e assim, tanto a sua imagem quanto a do seu cliente foram impressas.
O calótipo de Talbot
Quem também contribuiu para a história da fotografia foi o inglês Fox Talbot. Em 1840 ele anunciou que conseguiu criar mecanismo que possibilitava a reprodução das imagens por mais vezes, o calótipo, um negativo em papel. O processo utilizado no calótipo ou talbótibo era muito parecido com a revelação da fotografia comum, onde as imagens eram produzidas em um negativo e depois eram positivadas.
O grande problema da invenção de Talbot era que para utilizá-lo era necessário pagar pelos direitos de uso, o que tornou seu processo muito caro. Por isso, o calótipo não circulou em outros países, limitando-se somente à Inglaterra.
A Kodak e a popularização da fotografia
A fotografia continuou evoluindo, um dos responsáveis para o seu desenvolvimento foi o inglês Frederick Scott Archer, que em 1851, criou uma chapa úmida de vidro que produzia imagens com boa qualidade, ao aparelho ele deu o nome de coloide.
20 anos mais tarde, em 1871, outro inglês de nome Richard Leach Maddox tornou o processo ainda mais otimizado com a sua placa seca. Maddox criou uma gelatina de brometo de prata que era bem mais sensível que a de Archer e que ainda permitia que a imagem fosse revelada mais tarde.
Mas, a grande responsável por revolucionar o universo fotográfico e deixar seu nome marcado na história da fotografia foi a Kodak. A empresa norte-americana criada por George Eastman se inseriu no mercado fotográfico, trabalhando com a venda de câmeras e filmes em rolos a preços muito acessíveis. A Kodak vendia câmeras pequenas que podiam ser carregadas facilmente e ainda liberava os clientes do processo de revelação. Com seu slogan “você aperta um botão e nós fazemos o resto”, a empresa tornou a fotografia extremamente popular.
Cores na fotografia
História da fotografia no Brasil
O que pode ter atrapalhado seu trabalho foi o fato de que ele não tinha muito contato com outros pesquisadores que estavam na Europa, como Niépce e Daguerra. Ainda assim, foi Florence o primeiro a denominar sua experiência de fotografia. Quem também teve um papel fundamental para a difusão da fotografia no Brasil foi Dom Pedro II. Em sua juventude, ele se tornou um admirador dessa expressão artística e passou a colecionar vários exemplares, servindo também de modelo fotográfico.